O juiz Diego Ferreira Mendes, da 4ª Vara Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, autorizou uma busca por bens a serem penhorados na residência do ex-governador do Ceará, Ciro Gomes (PDT). A decisão ocorre após o não pagamento de uma indenização em ação movida pela editora Abril Comunicação, em 2018. As informações são do UOL e do GLOBO. Na decisão, publicada no último dia 30 de abril, o juiz não autorizou que a esposa de Ciro, Giselle Bezerra, fosse autuada para pagar a dívida e determinou diligências de penhora e avaliação de seus bens em todos os seus endereços. O foco, conforme a Justiça, é a casa localizada na Praia de Iracema, em Fortaleza.
O magistrado autoriza, ainda, os policiais a arrombarem a residência, caso seja necessário. “Tendo em vista a resistência imotivada do executado em cumprir a obrigação, a permitir concluir que não poupará esforços para impedir a prática dos atos necessários ao cumprimento da obrigação, ficam, desde já deferidas as ordens de arrombamento e reforço policial se as condições de fato apontarem para a necessidade das medidas mais gravosas”, diz trecho da decisão.
Há dois meses, o Tribunal de Justiça de São Paulo havia determinado a penhora sobre a monetização dos vídeos de Ciro Gomes no Youtube e na venda de seus livros publicados. Conforme o jornal O Globo, a empresa Google foi oficiada para que os créditos fossem direcionados ao Judiciário, afim de pagar o montante de R$ 31.121,38.
MOTIVA
A dívida se refere à ação de 2018, quando Ciro processou a revista Veja por danos morais. Na ocasião, o TJSP deu vitória ao meio de comunicação, determinando que os honorários advocatícios fossem restituídos por Ciro Gomes.O valor, contudo, não foi pago e chegou ao montante de R$ 31 mil, após juros e correção monetária. Até a publicação deste material, Ciro não se manifestou sobre o caso.