Um estudo feito pela Confederação Nacional de diversas entidades ligadas à indústria, comércio e serviços divulgou que, no Brasil, são 152 feriados por ano.
Os feriados nacionais superam um mês. Os feriados estaduais consomem 40 dias e os feriados municipais usurpam 80 dias. Existe um estudo para enxugar o estoque de feriados.
Em países da Europa e Estados Unidos, os feriados são poucos, marcando apenas datas fundamentais para as nações. O mais importante são os critérios para consolidar ou retirar feriados. O feriado em demasia destrói empresas, empregos, atinge o consumo e gera desemprego.
No Brasil, os estados e municípios precisam discutir as suas datas importantes para justificar feriados. Será que o brasileiro, o cearense e o munícipe celebram os feriados ou transformam em folga graciosa para farras e outras festas que não as do objetivo do feriado?
A verdade é que os empresários, o setor produtivo e até mesmo alguns governantes não concordam com o exagero no número de feriados. Além dos trabalhadores, os outros grandes prejudicados são os estudantes.
O feriado aprovado no Ceará para celebrar a libertação dos escravos - o Estado foi o primeiro - se justifica. Mas, vejam bem, essa semana que inicia terá apenas dois dias úteis. Serão nove dias de folga e um mês com apenas 15 dias uteis. É preciso debater e resolver essa demanda.