segunda-feira, 10 de abril de 2023

A pedido de Júnior Mano, Câmara realizará audiência sobre regulamentação das apostas esportivas no Brasil

Um estudo levantado em novembro de 2022, pela Similarweb, revela que o tráfego de sites de apostas esportivas no Brasil disparou antes do início da Copa do Mundo, realizada no ano passado no Catar. Com 113,9 milhões de visitas, o Brasil é o segundo maior país em apostas esportivas, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, com 77,9 milhões. 

Com um forte crescimento de usuários nos últimos anos e uma grande projeção para 2023, existe uma expectativa alta em relação à legalização dos jogos de apostas online no Brasil. Hoje, as empresas acabam sendo prejudicadas, correndo o risco de realizarem  operações ilegais por não terem a regulamentação aprovada, inibindo possíveis parcerias de negócios com operadores internacionais que ficam receosos com a falta de regras.

 

Diante desse cenário, o deputado federal Júnior Mano (PL) apresentou um requerimento à Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados, para aprofundar a discussão sobre o assunto, tendo a requisição sido aprovada.

 

Com isso, foram convidados para participar da audiência pública sobre o tema o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que lidera a Pasta responsável por criar uma Medida Provisória para regulamentar as apostas esportivas no Brasil. Também, foram chamadas outras figuras relevantes, como José Francisco Manssur, assessor da Secretaria-Executiva, Marcos Barbosa Pinto, subsecretário de Reformas Econômicas, e os representantes das plataformas de palpites Marcos Sabiá, da Galera.Bet, Alexandre Fonseca, da Betano, Marcelo Seiróz, da F12, e José André da Rocha, da VaideBet.

 

 “O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse, em 1º de março, que o Brasil deve tributar as apostas esportivas. Segundo ele, a não cobrança de impostos é uma ‘ilegalidade’ e permite evasão de divisas. “Os jogos de azar na internet são tributados no Mundo inteiro. Não pode ser diferente aqui”. 


A revista Veja publicou no dia 10 de março de 2023 que o Ministro da Fazenda deu prazo de até o fim de março para que uma medida provisória seja editada e comece a colocar ordem na situação”, explicou Júnior Mano, ao justificar a apresentação do requerimento de audiência pública. 


Mano, também, enfatizou que a Câmara precisa buscar saídas para Estados e Municípios conseguirem pagar o piso da enfermagem, que vem sendo o grande gargalo do MS.