quinta-feira, 23 de março de 2023

É bom negócio plantar, produzir no semiárido cearense

Qualquer brasileiro que for a Europa, Ásia e Estados Unidos encontra nas lindas feiras de rua produtos cultivados em terras do Ceará. Limão, laranja, melão, melancia, acerola, abacate. Deliciosos e com bela aparência. 


Surgiram, agora, as grandes plantações de pimentão, brócolis, couve-flor e tomate. São plantações “protegidas”. O jornal Opinião mostra, na edição de hoje, a história de um empreendedor que apostou no tomate, no tempo da pandemia. É uma história de sucesso, empreendedorismo rural.


O mais importante: o solo cearense é rico. Tudo o que é plantado, respeitando as características climáticas e a terra, rende grandes safras. É o caso do tomate protegido. O leitor vai apreciar o resultado da decisão de trocar o plantio de flores por tomate. Parece ousado, já que a região do Maciço tem tradição na floricultura. Ainda assim, havia sinais de que era provável o sucesso na troca. 


O Ceará, em seus campos de irrigação, conseguiu promover a cultura das frutas, legumes e hortaliças para o consumo dentro do Estado e em outros pontos do Brasil, atendendo, também, ao mercado do exterior. O detalhe é saber utilizar e reutilizar a água, para evitar desperdício e manter sempre as plantas com a quantidade certa de umidade. 


A estrutura hídrica é fundamental para a segurança no plantio, não só em perímetros irrigados, mas, também, nas serras, às margens de rios e riachos. O agronegócio e a agricultura familiar podem se unir para produzir, com alta qualidade e manter o projeto de tornar o semiárido brasileiro grande produtor interno e exportador de hortifrutigrangeiros.