Briga em plenário não é recomendável no parlamento. Deputados estão subindo o tom e o ambiente está tenso na Assembleia entre adversários. Situação distante da boa política. No grito, ao final, ninguém tem razão.
A bancada do governo já entendeu a tática da oposição e dos bolsonaristas. A vitimização em alguns temas e o ataque de provocação em outros momentos. A deputada Silvana, os deputados Reginauro, Carmelo Neto e pastor Fernandes estão à frente da agitação política. Felipe Mota faz oposição pautada no sistema de funcionamento do serviço público, tem conteúdo, manobra dentro das quatro linhas.
O processo raivoso, de ataques aos gritos, passou a preocupar, a partir do discurso do deputado Pastor Fernandes (PL). Ele disse que Lula e o PT deveriam investigar o assassinato do prefeito de Santo André, em São Paulo, e não só o assassinato da vereadora Marielle Franco. O deputado De Assis Diniz, líder do PT, aos gritos, chamou Bolsonaro de ladrão, corrupto e mandou a bancada do PL escovar a boca para falar mal de Lula e do PT. Todas as sessões encerram sob tensão.