sexta-feira, 31 de dezembro de 2021

O turismo voltou, com cuidados e recomendações sanitárias

O turismo brasileiro vai movimentar cerca de 10 milhões de pessoas. Nos aeroportos, são esperados 6,7 milhões de passageiros. Os demais utilizarão ônibus e carros próprios. Nunca o Brasil teve a previsão de turismo interno tão intenso e agitado para a economia do setor. 

Além da preocupação com a pandemia, o dólar pesou muito para a decisão do brasileiro em optar por descobrir paraísos do próprio país ao aproveitar as férias. Não podemos omitir a presença do turista estrangeiro, algo em torno de um milhão de pessoas. A temporada promete beneficiar o turismo interno, com o brasileiro conhecendo melhor o litoral, sendo o Ceará o maior destino no Nordeste. Outros dois badalados são o Pantanal e a Amazônia, além das serras mineiras. 

O turista que se hospeda em hotéis, terá que cumprir normas sanitárias. Vai estranhar, mas faz parte do novo normal. O hóspede, para acessar o salão do café da manhã, deve usar máscara, pegar os alimentos com luvas, os talheres estarão embalados e os pratos cobertos com plástico. Os custos de todas essas medidas sanitárias estarão incluídos no valor das diárias. As medidas reduzem risco de contaminação pelos vírus da gripe e Covid-19. Nas cidades, o uso de máscara, também, será obrigatório, em ruas, transportes e restaurantes. O padrão é o mesmo em todos os estados e nações. No Brasil, o governo federal é contra essas medidas, mas o Supremo Tribunal Federal decidiu retirá-lo do poder de definir sobre medidas sanitárias, cabendo aos governos  municipal e estadual decidir sobre suas respectivas políticas sanitárias.

O Ceará, segundo o Ministério do Turismo, deve receber, durante a temporada, entre o Natal e o início de fevereiro, cerca de 500 mil visitantes, um crescimento que equivale ao período pré-pandemia. Existe previsão de 100% de ocupação dos hotéis de Fortaleza, Beberibe, Fortim, Aracati, Jericoacoara, Parazinho, Itarema, Amontada, Flexeiras, Baleia, Guajirú e Cumbuco. Voos diretos para Aracati e Jijoca, além de Fortaleza, impulsionaram o turismo no litoral.

O prefeito de Aracati, Bismarck Maia, escolheu para tratar os negócios do setor no cargo de secretário de Turismo do município, Luan Mota, um craque da área de eventos. Bismarck, com a experiência de ter passado pela presidência da Embratur, ocupado a Secretaria de Turismo do Ceará e, quando deputado federal, coordenado a bancada em defesa do desenvolvimento do turismo, foi um grande beneficiado da temporada. Ele tem no Aracati um aeroporto que receberá voos de carreira e fretados, cheios de turistas, que vão conhecer as famosas praias de Canoa Quebrada, Majorlândia e Quixaba, paraísos da gastronomia e lindas praias. 

Outra atração está em Beberibe. As falésias atraem milhares de brasileiros e estrangeiros. Darlan Leite, dono do hotel Praia das Fontes, o maior do litoral cearense, se orgulha: “Estamos chegando aos índices de ocupação do período anterior à pandemia. A temporada deverá ser boa”, coloca sua esperança. 

O turismo é o negócio que o governo cearense investe, sem  poupar, por gerar empregos diretos, movimentar toda a economia e ser uma forma do Estado estimular os pequenos empreendedores. A temporada deste ano tem uma novidade fantástica: a nova Beira Mar de Fortaleza.