domingo, 7 de novembro de 2021

Federação da Agricultura do Ceará, FAEC, tem em Amilcar Silveira a oportunidade de fazer crescer o Agronegócio

 

A Federação da Agricultura do Ceará, FAEC, pertence ao Sistema “S”, o Senar (Serviço Nacional de assistência Rural), o qual é abastecido financeiramente com a receita proveniente de 0,2% (pessoa fisica) e 0,25% (pessoa jurídica) do Funrural, que é um imposto pago sobre a receita bruta obtida da comercialização da produção rural. No Ceará, a entidade não tem o mesmo brilho na mídia que outras entidades como a FIEC, Federação dos Transportes e Fecomércio, apesar da grande importância. 


A FAEC, verdadeira representante do  Agronegócio no Ceará, sempre foi bem gerida por Flávio Saboya durante 30 anos. Saboya morreu em 2020, vítima da COVID-19. Era um homem de visão, de gestão, fez o Agronegócio crescer, mas não admirava refletores, fundamental nos tempos de hoje, porém era campeão nos bastidores. 


Flávio Saboya não era apenas um bom gestor, tinha um olhar, um radar apontando para o futuro, e via em Amílcar Silveira seu substituto para manter um produtor no comando da entidade. Amílcar nasceu numa fazenda secular da família Silveira em Quixadá, onde são criados animais para fornecer proteínas ao país a partir da ovino-caprinocultura. Amílcar é o candidato oficial da entidade e da maioria dos sindicatos e produtores rurais que defendem a entidade. Um bem articulado líder com portas abertas das autoridades e respeitado no mundo do agronegócio. Porém, como o mundo sempre oferece surpresas, muitas vezes negativa, surgiu um opositor e a disputa  no processo de eleição da Federação da Agricultura do Ceará, se tornando pauta negativa. 


A FAEC com Flávio Saboya e homens como Amílcar Silveira fizeram crescer a produção no campo tornando o Ceará grande produtor de frutas, flores, legumes, fortalecimento da ovinocaprinocultura, bacia leiteira, psicultura e carcinicultura. O agro representa 14% do PIB cearense e é responsável por 20% das exportações do Estado.

No Ceará, a agricultura irrigada de alta tecnologia detém os números mais expressivos da agricultura da região, com destaque para a produção de frutas, hortaliças e flores. O estado é o maior produtor e exportador de água de coco, castanha de caju, cera de carnaúba, melão, Camarao e bananas nanicas para a Europa do Brasil, além de ser o 2° produtor e exportador de melancia e o 4° produtor de frutas do Brasil.


A vocação para a fruticultura, impulsionada pela recente união entre a Agrícola Famosa e a Citri&Co, maior produtora e distribuidora europeia de frutas cítricas e de caroço, aliada à localização estratégica do estado e à infraestrutura do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP), cria um cenário favorável para a expansão da produção e escoamento de frutas frestas e coloca o Ceará em evidência no cenário do agronegócio nacional.


Faltando menos de 30 diss para a eleição da FAEC, o Agronegócio precisa continuar em crescimento. A iniciativa privada onde se encontra o setor só precisa de governos que não atrapalhem e dirigentes de entidades com folha corrida limpa, passado de honra, portas abertas no poder executivo, legislativo e judiciário. O agro vive seu melhor momento no Brasil e no Ceará, e a Federação da Agricultura é a porta de entrada para manter o setor evoluindo.