segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

UBER e empresas de aplicativos silenciam sobre motorista que foi queimado vivo

José Hilker Assunção de Sousa, tinha 27 anos, era motorista de aplicativos, principalmente da UBER. Em 21 de novembro, adolescentes de 12,13 e 16 anos atearam fogo em José Hilker, numa localidade de Caucaia, após assalto. Uma jovem de 18 anos solicitou a corrida para levar o motorista à cena do crime.

Com 95% do corpo torrado, irreconhecível, José Hilker faleceu na madrugada de sábado para domingo. O UBER não lançou uma nota de solidariedade. 

Terceirizado, sem qualquer seguro ou vínculo com a UBER, os colegas faziam uma "vaquinha" para bancar o enterro. 

15 motoristas de aplicativos foram mortos em 2020, segundo representantes da classe. Pior, os assassinos estão em liberdade e os vereadores e deputados estaduais nada providenciam. Uma lei sequer, para garantir algum direito aos motoristas, que entregam até 30% do valor da corrida para a UBER.