Depois que o presidente nacional do DEM, ACM Neto, sinalizou que o partido está caminhando para uma aliança estratégica com o PDT, vale analisar os desdobramentos desse fato na política cearense, notadamente, na eleição municipal de 2020, aqui, em Fortaleza.
O DEM, hoje, já é aliado do PDT, com Moroni sendo o vice-prefeito de Roberto Cláudio. Foi objeto de desejo do pré-candidato autodeclarado Capitão Wagner que, agora, tem um bocado de novas pedras no caminho.
Vejamos os desafios que estão evidentes para o Capitão, mesma patente do presidente da República que, pelas pesquisas internas, puxa, hoje, qualquer candidato para baixo. Só em relação às suas últimas eleições, Wagner tem acumulado grandes perdas no leque de apoios.
Eunicio Oliveira e seu PMDB já abandonaram há algum tempo o Capitão. Tasso Jereissati e o seu PSDB, agora, bem mais próximos de Ciro, sinalizam com candidatura própria dos tucanos e interlocutores do partido não descartam nem mesmo apoio ao PDT.
O Solidariedade, partido de Genecias Noronha, fala em candidatura própria de Heitor Ferrer, mas também tem muita proximidade com o Palácio da Abolição.
Sua última tentativa por um partido grande, também, falhou: o DEM, que permanecerá sob o comando de Chiquinho Feitosa, é aliado de RC e Camilo.
Outros partidos grandes, que tem fundo partidário e tempo de TV e vereadores, como PP, PSD, PSB, PR e PRB, também, já estão na base de apoio de RC.
Resta ao Capitão Wagner apenas o Pros, um partido pequeno, e um conjunto de partidos aliados nanicos.
Até mesmo o Novo, que se fala que poderia se juntar ao Capitão, continua negando qualquer aliança e reafirma candidatura própria, mesmo que, também, não acrescentasse tempo de TV e ofereceria pouco apoio político pela ausência de lideranças políticas nas comunidades de Fortaleza.
A história das eleições de Fortaleza mostra que tempo de televisão, apoio políticos, de vereadores e lideranças comunitárias cumprem um papel determinante.
Vamos aguardar pra conferir!!