Com sede em Xangai (China), o banco nasceu em 2015, com o objetivo de atender ao problema global da escassez de recursos para o financiamento de projetos de infraestrutura e constituir-se em uma alternativa ao FMI e ao Banco Mundial. Cada um dos cinco países contribuiu com US$ 10 bilhões para formar o capital da instituição financeira.
Em outra iniciativa, os países do Brics concordaram em formar o Arranjo Contingente de Reservas, um fundo conjunto com parte das reservas internacionais de cada país, para ajudar países que passem por dificuldades nas contas externas. Com US$ 100 bilhões, o fundo tem US$ 41 bilhões da China; US$ 18 bilhões do Brasil, da Índia e da Rússia (cada um) e US$ 5 bilhões da África do Sul. O acordo não envolveu a transferência de reservas internacionais. Cada país se comprometeu a emprestar esses recursos para um membro em caso de necessidade.
Novas áreas
Desde 2015, os países do Brics têm buscado ampliar as áreas de cooperação. Entre os setores considerados prioritários para o Brasil, estão saúde, ciência, tecnologia, inovação, economia digital, combate ao crime transnacional e aproximação entre o Novo Banco de Desenvolvimento e as empresas. Como preparação para a 11ª cúpula, em Brasília, os ministros de Comunicações do Brics assinaram uma carta conjunta, em agosto deste ano, com o objetivo de instituir a cooperação no setor de tecnologia da comunicação e de informação