Brasília se tornou a capital do país, tomada por youtubers e usuários de redes sociais que buscam ganhar seguidores e dinheiro. Não importa quem serão as vítimas. Há cursos para treinar “cientistas” digitais e influenciadores, e os maiores clientes são servidores públicos, deputados, senadores e seus assessores. Uma vergonha.
A guerra política que a sociedade acompanha nas redes sociais, na TV e no rádio é resultado do bombardeio de ataques promovidos por pessoas treinadas para produzir conteúdo na internet.
O presidente Lula e seu governo lideram a lista de alvos. Ele reclama, mas polícia e Justiça não conseguem dar conta da demanda.
Para o cidadão comum, as informações chegam carregadas de mentiras e transformam opiniões em ódio. Foi assim que cerca de 120 deputados federais e 26 senadores foram eleitos. São eles que ocupam as mesas da Câmara e do Senado para produzir vídeos inflamados, contrários à Constituição e às regras que regem a sociedade. Apresentam projetos para acabar com impostos, taxas, multas de trânsito e defendem a liberação de armas.
O país é livre, o cidadão é livre, a internet é livre. Cabe ao brasileiro decidir o que é bom ou ruim na hora de votar. Viver experiências diferentes é válido, mas sempre é necessário o bom senso.