Com o tema “Santa Rita, testemunho de amor e cuidado pela criação”, o distrito de Marruás, na zona rural do município de Tauá, comemora o Dia de Santa Rita de Cássia. A tradicional Festa da Padroeira chega aos seus 197 anos. A festa começou na sexta-feira (16), com a realização da alvorada festiva, hasteamento da bandeira e oração, e segue com programação ao longo da semana.
Seguindo a programação oficial, todos os dias, a partir das 5h da manhã, acontece oração e café partilhado. A partir das 19h, ocorrem as novenas e, logo após, barraca das delícias e noite cultural.
PROGRAMAÇÃO
Nesta quinta-feira (22), dia da Padroeira, haverá os batizados às 16h e missa, às 19h. Além disso, as atividades culturais serão a Barraca das Delícias, o bolo de comemoração e o bingo de Santa Rita.
Já na sexta-feira (23), a localidade recebe a 14ª Marcha da Fé do Posto Ipiranga III, começando às 15h. A partir das 15h30, os devotos iniciam um percurso de cerca de 11km até a Capela da Padroeira, com a acolhida às 18h30 e novena às 19h.
O encerramento da Festa será no domingo (25), com a Procissão às 8h30 da manhã, seguida da Missa Campal, às 9h.
SANTA RITA DE CÁSSIA
Nascida por volta de 1371, em Roccaporena, na Úmbria, Margarida Lotti, conhecida como “Rita”, foi filha de camponeses e pacificadores, e se formou em uma instituição Agostiniana, onde amadureceu a devoção a Santo Agostinho, São João Batista e São Nicolau de Tolentino, os escolhendo como seus protetores.
Já por volta de 1385, a jovem se uniu com Paulo de Ferdinando de Mancino, com quem teve os filhos Giangiacomo e Paulo Maria. Porém, seu marido foi assassinado e seus dois filhos também faleceram, por enfermidade.
Aos 36 anos, Rita pediu para ser admitida na comunidade das monjas agostinianas do Mosteiro de Santa Maria Madalena de Cássia, mas teve seu pedido recusado, já que as religiosas acreditavam que a entrada de uma viúva de um homem assassinado poderia comprometer a segurança do convento.
No entanto, após a pacificação das famílias envolvidas na morte de Paulo, ela pôde entrar para o Mosteiro.
No mosteiro, a Abadessa pediu-lhe para regar o tronco seco de uma planta, uma videira. A mesma planta, até hoje, se mantém viva e em vigor. Com o passar dos anos, Rita distinguiu-se devido às suas obras de caridade, juntamente com algumas coirmãs, a partir de visitas a idosos, e cuidado com enfermos e mais pobres.
Em 1432, absorvida em oração, recebeu a ferida de um espinho da coroa do crucifixo de Jesus Cristo, na própria testa. O estigma permaneceu, por 15 anos, até a sua morte. No inverno, que precedeu a sua morte, enferma e obrigada a ficar acamada, Rita pediu a uma prima dois figos e uma rosa do jardim da casa paterna.
Ao voltar para casa, ficou maravilhada por ver a rosa e os figos no jardim e, imediatamente, os levou até Rita. Ela faleceu entre 21 e 22 de maio de 1447.
Devido ao grande culto após a sua morte, o corpo de Rita nunca foi enterrado, mas mantido em uma urna de vidro. A rosa é o símbolo de Santa Rita de Cássia.
Confira a programação completa:
Quinta-feira (22)
05H: Oração e café partilhado
16H: Batizados
19H: Missa com primeira
eucaristia
Após: Barraca das delícias, bolo de Santa Rita e bingo de R$ 500
Sexta-feira (23)
14ª Marcha da Fé, com o tema: “devotos de Santa Rita e peregrinos da esperança.”
05H: oração e café partilhado.
15H: concentração no posto Ipiranga III, alongamento físico, louvação.
15H30: saída da 14 marcha da fé, com o ministério celebrai
18H30: chegada e acolhida dos peregrinos
19H: novena.
Após: Barraca das delícias e noite cultural, 3ª edição especial da feira da mulher empreendedora.
Sábado (24)
05H: oração e café partilhado
19H: novena
Após: Barraca das delícias
Domingo (25)
8H30: Procissão com a imagem de Santa Rita de Cassia
9H: Missa de encerramento, com a participação do grupo de cantos: Enchei – vos
Após: feijoada de Santa Rita de Cássia, show de prêmios