É grave a acusação de racismo e preconceito feita pelo deputado Felipe Mota contra a farmácia Drogasil, em Fortaleza.
A história, registrada em filmagem, jamais poderia passar na mente de um cidadão ou cliente. Negro, com vestes simples, o produtor rural e empresário do ramo de polpa de frutas foi à farmácia Drogasil, como faz toda semana, comprar fraldas descartáveis para uma filha excepcional. De repente, uma voz em sua direção afirma “é um ladrão! um ladrão!”. Os gritos da gerente da farmácia Drogasil ecoaram e revoltaram os clientes. Ela foi racista e discriminou um cidadão por conta da sua cor e roupa de agricultor.
Sob forte emoção, revolta e indignação, pessoas se solidarizaram. “Trêmulo, sem condição sequer de pagar as fraldas através de PIX, o empresário e produtor rural se dirigiu ao seu carro para pegar dinheiro. A funcionária viu a Hilux zero quilômetro e pediu desculpa”, rematou o deputado Felipe Mota revoltado e comunicando que o caso seria entregue à Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa.
A gravidade do episódio de racismo e discriminação dentro da farmácia Drogasil deverá ter desdobramentos. O Ceará, que foi o primeiro estado a libertar os escravos, “não vai aceitar esse crime grave de racismo, preconceito e discriminação”, concluiu Felipe Mota.