Estou passando a semana em Brasília, lugar de onde partem decisões como a federação entre partidos, escolha de candidatos ao Congresso Nacional e a governador, entre outras.
Na capital federal não existe amador. Brasília é diferente do Brasil, por isso o país é travado. Aqui as metas são poder e dinheiro.
Não interessa ao senador Ciro Nogueira,PP, e Antônio Rueda, União Brasil, eleger presidente da República. A meta é patrocinar candidaturas vitoriosas na Câmara Federal e Senado da República.
As razões são conhecidas. Com grandes bancadas terão o maior Fundo Partidário e Eleitoral, além do governo, seja de direita ou esquerda. A manobra tem, além de Ciro Nogueira e Rueda, ACM Neto, Artur Lira e o senador Flavio Bolsonaro.
Partiu de Brasília a ordem para o União Brasil ser o partido para abrigar o que sobrou do PDT cearense na ala dos Ferreira Gomes, tendo Ciro à frente. A outra opção, o PP, seria mais complicada. O PP está dentro do governo do PT e não sinaliza sair. O presidente nacional do PP, Ciro Nogueira, mantém boas relações com o ministro Camilo Santana e com o senador Cid Gomes.