Na periferia das cidades existe um mundo diferente das áreas centrais: altos índices de criminalidade e controlado por facções e milícias. Estamos vivendo um tempo em que não sabemos diferenciar violência e facções.
A iniciativa de montar operações permanentes nos bairros da periferia no enfrentamento direto aos traficantes e integrantes de facções provocou a redução das mortes e assaltos. Os números são verdadeiros.
Os acampamentos montados pelo serviço de inteligência no coração das facções deu certo. Mais de 200 líderes estão presos, aguardamento julgamento.
Os bairros com pouca violência estão fora dos parâmetros da periferia e do alcance da turma que trabalha com assaltos. Apenas consomem a cocaína e maconha ofertados.
A periferia sofre forte influência dos chefões do tráfico por conta da pobreza e falta de perspectiva a partir da falta de escolaridade imposta pelos problemas dos pais que não conseguem formar uma família tradicional. Os que conseguem construir a família dentro dos mínimos padrões de convivência costumam ter sucesso com os seus filhos.
Aos que pensavam que reduzir a violência enraizada na periferia seria um trabalho de 24 horas com banho de sangue se enganaram e mentiram para seus apoiadores e seguidores. O trabalho é lento, mas o resultado virá. As grandes cidades do mundo venceram o crime. O bandido ou morre ou vai para a cadeia.