Distribuir comida para mais de 130 mil cearenses todos os dias foi meta estabelecida incialmente pelo governo cearense para sanar o problema da fome. O programa está sendo ampliado, e muitos dos que que foram alimentados conseguiram trabalho.
A primeira dama do Ceará, Lia Freitas, anunciou com exclusividade para o jornal Opinião um laboratório de ação, através de convênio, para gerar rendimentos para os que jamais imaginaram possuir uma terra e uma renda.
Quem ler a reportagem vai entender bem a proposta de faturar instalando placa de energia na casa ou no terreno rural. Será uma inovação para gerar receita familiar.
O maior desafio para o poder público no país é introduzir no mercado de trabalho pessoas que não se prepararam para ocupar espaço e conquistar oportunidades. A educação é o fator maior. Geralmente quem não estudou, não fez curso profissionalizante e os que sequer tentaram o trabalho no campo ficaram à margem da economia ativa e passaram a sobreviver dos programas sociais.
A oportunidade criada para essas pessoas com a estratégia dos coordenadores do programa Ceará sem Fome pode ser exitosa. Se conseguirem resgatar parte dessas pessoas que disputam a refeição diária, será uma vitória das políticas públicas, resgatando assim uma imensa dívida social.