O nordeste brasileiro foi um lugar esquecido por quase 500 anos pelo governo federal. Era visto como um lugar de seca, pobreza, miséria: uma região destinada ao fracasso.
Nos últimos 50 anos, a região nordeste passou a ter projetos de convivência com o semiárido e órgãos federais, além da construção de um patrimônio pelos governos estaduais: os açudes públicos e perímetros irrigados passaram a usar água dos rios perenes da região.
Na outra ponta, foi descoberto o potencial do sol e veio o turismo, que se misturou ao forte potencial cultural, como as festas juninas, o forró, o axé e o frevo. O carnaval e as grandes festas juninas foram fortalecidas. Outro fator importante foi o religioso.
Temos água, turismo e agronegócio fortalecendo a economia. Inacreditavelmente não temos energia para receber as grandes empresas que pretendem se instalar no nordeste. Não existe oferta de energia. O governador Elmano lidera o grupo de gestores que cobram essa dívida histórica com a região.
O Ceará precisa de seis vezes mais energia em relação à que recebe e gera. O governo federal detém o monopólio da geração e distribuição de energia, apesar de ter flexibilizado para a iniciativa privada gerar energia a partir de termoelétricas, elétricas e solar.
As seguidas idas do governador cearense ao Ministério das Minas e Energia tem tido resultado. A CHESF, em breve, concluirá um linhão. Não resolve 100%, mas será um avanço.