O Brasil está entrando em uma era onde o emprego formal perde espaço e se fortalece o contrato sem vínculo empregatício. São os chamados PJs (pessoa jurídica), dos quais não são recolhidos INSS, PIS, Imposto de Renda e outros tributos.
O modelo de trabalho sem carteira assinada é uma modalidade comum na Europa e Estados Unidos. No Brasil, a formalidade do contrato de trabalho com carteira assinada garante aposentadoria, atendimento médico e pensões. Em outros países, cada trabalhador escolhe o seu plano de previdência.
A comemoração do Estado em gerar empregos formais é louvável. O trabalhador garante o futuro, uma boa velhice. Os mais beneficiados são aqueles que recebem até cinco salários mínimos.
Nos últimos dois anos, mais de 155 mil trabalhadores foram contratados com carteira assinada. Um recorde. O melhor: eles estão empregados. Em 2025, mais de 56 mil trabalhadores já conseguiram empregos com carteira assinada. Na soma, são mais de 200 mil empregos formais.
A FIEC, Fecomércio, Federação dos Transportes e outras entidades contabilizam o crescimento do emprego formal ao esforço pelos ensinos profissionalizante e universitário, que preparam pessoas para o mercado de trabalho. São avanços que muitos não percebem, mas as empresas de recrutamento sabem muito bem.