O deputado De Assis Diniz (PT) anunciou, durante o primeiro expediente da sessão plenária da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece), nesta quarta-feira (27/11), que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinará, nesta quinta-feira (28/11), no Salão Amarelo do Palácio do Planalto, a ordem de serviço do contrato de R$ 3,6 bilhões para dar sequência à obra da Transnordestina no trecho que liga Quixeramobim a Quixadá.
Na avaliação do parlamentar, a Transnordestina é um equipamento fundamental para o desenvolvimento do estado do Ceará. “Vamos ter algo em torno de 600 quilômetros dentro do Ceará até chegar no Porto do Pecém. É a economia do Estado podendo desenvolver suas vocações, fortalecendo a indústria, o serviço e o comércio”, pontuou.
De acordo com De Assis Diniz, o governador Elmano de Freitas anunciou que o Ceará contará com três portos secos: em Missão Velha, Quixeramobim e Senador Pompeu. “Três portos para fazer transição para o ferroviário e, principalmente, para quem trabalha e desenvolve as atividades da agricultura, pecuária e indústria terem as condições para alavancar esses setores”, observou.
O parlamentar destacou ainda o cenário da geração de empregos no Ceará e os investimentos na agricultura do Estado, com incremento em maquinários, em sementes “com alto grau de germinação” e na pecuária.
De Assis Diniz ressaltou ainda que tem acompanhado, com preocupação, a prestação de serviços oferecidos pela Prefeitura de Fortaleza na área da saúde. Nesse sentido, afirmou que solicitou a sua assessoria para preparar um relatório preliminar sobre o que tem repercutido na imprensa, de como estão os atendimentos nas policlínicas, Instituto Doutor José Frota (IJF) e outras unidades. “Para que no dia 1° de janeiro não apareça um milagre dizendo que o Evandro não está colocando no posto remédio, que os salários estão atrasados, para que a gente possa ter essas informações debatidas. Essa é uma realidade cruel”, disse.
A deputada Martinha Brandão (Cidadania), em aparte, se solidarizou com os trabalhadores da Santa Casa da Misericórdia de Fortaleza que, segundo ela, “estão em uma luta pelo pagamento do salário referente a outubro”. “Para além da ausência do salário, tem as férias que, há mais de seis meses, os trabalhadores que têm direito ao gozo não recebem o pagamento, e um histórico atraso no depósito do Fundo de Garantia”, denunciou.