A eleição municipal deste ano traz uma revelação para o eleitor: a institucionalização do campo da direita, que dormia em partidos como o MDB, PSD, PSDB e, agora, se revela em siglas como PL, União Brasil e Partido Novo.
O deputado Sargento Reginauro, líder do União Brasil na Assembleia Legislativa do Ceará, sobe o tom diariamente na tribuna afirmando: “e”Eu sou de direita”. Seu grito tem um alvo, o deputado pastor Alcides, um chefão da direita ligado à igreja evangélica, que não reconhece o pré-candidato Capitão Wagner como representante do campo da direita.
O outro pretendente do campo conservador é o senador Eduardo Girão, líder do Partido Novo no Ceará. Ele é pré-candidato a prefeito de Fortaleza pelo campo da direita e diz que vai “até o fim com sua candidatura”. O alvo do candidato Girão é o eleitor de Bolsonaro e os anti-Lula.
Do ponto de vista de serem oposição ao governo Lula, fica difícil, por terem filiações a partidos que votam com o poder. Em relação ao governo Sarto, claramente fazem oposição, mas seus vereadores dizem sim à gestão municipal nas votações.
Caberá a um dos três representantes do conservadorismo, ao longo da campanha, se firmar como líder da direita em Fortaleza. O eleitor dirá através do voto, na urna.