Ao falarmos em produção agrícola, logo chegamos ao mundo do campo, onde as realidades são diferentes entre a chamada agricultura familiar e o agronegócio.
No Sudeste e Sul, a diferenciação praticamente não existe, é uma coisa só. No Nordeste, entretanto, a divisão é acentuada.
A realidade é que o Sul do País apresenta a predominância de pequenas propriedades, diferente do Centro-Oeste, que possui grandes negócios agrícolas, e do Norte e Nordeste, que travam ainda um debate sobre produção.
No Ceará, o modelo de funcionamento das pequenas áreas produtivas precisa do apoio e financiamento público, apesar de uma grande quantidade de pequenas propriedades já ter viabilidade e conseguir receita que as firmaram independentes.
Muitos produtores até evitam sobreviver embaixo do guarda-chuva governamental, em gesto claro de que querem sobreviver sem as muletas ofertadas pelo poder público.
Quando tratamos de agricultura familiar, logo falamos em números estratosféricos. Afinal, são quase 500 mil propriedades e mais de dois milhões de pessoas. O Nordeste está evoluindo.