Governo Lula e Congresso Nacional estão demorando a definir uma alternativa concreta para sanar a sangria dos cofres das prefeituras de todo o País.
Os prefeitos estão chegando ao fundo do poço. Terão que reduzir serviços e, automaticamente, cortar pessoal.
O presidente da Associação dos Municípios do Ceará (APRECE), Júnior Castro, cumpre agenda intensa de reuniões com gestores municipais cearenses e participa de encontros com a cúpula da Confederação Nacional dos Municípios, que tenta encontrar a saída para evitar a falência de prefeituras brasileiras.
O novo passo dos municipalistas será pressionar o Congresso Nacional, responsável pelas leis criadas para tirar recursos provenientes do ICMS sobre combustíveis, energia e comunicação. O governo federal, também, sofre pressão por aumentar despesas obrigatórias das prefeituras, sem oferecer contrapartidas.
A quebradeira das prefeituras deve acontecer às vésperas das eleições municipais, período em que os prefeitos mais precisariam de recursos para entregar suas gestões sem endividamentos.