quarta-feira, 6 de setembro de 2023

Novo destino do Mausoléu Castelo Branco divide opiniões e não é unanimidade na base aliada


A decisão do governador Elmano de criar um mausoléu dos abolicionistas, em substituição ao de Castelo Branco, foi debatida e amadurecida, não sendo atitude solitária.

Entidades de direitos humanos, familiares de vítimas do período militar, lideranças políticas e associações de classe pediram a troca. Cerca de 52 entidades e 359 intelectuais assinaram uma carta solicitando a nova destinação. 

“Ninguém quer a derrubada do prédio; nós queremos a sua ressignificação, para que ele não siga como um elogio ao primeiro ditador do ciclo militar. Queremos que esse lugar, que, até agora, homenageia um torturador, sirva para que as novas gerações reconheçam a sua nova história, o que é fundamental”, salientou o deputado Renato Roseno, que foi chamado de “ditador de extrema esquerda” pela colega Dra. Silvana, uma bolsonarista. 

Na verdade, o projeto de mudar o destino do mausoléu não tem apoio de toda a base aliada do governo na Assembleia.