Se um paciente entra em um hospital particular que atende clientes de plano de saúde e do SUS, logo se nota a discriminação. As diferenças já começam na recepção. Não deveria ser. A explicação: o SUS paga 10% do valor da consulta em relação ao plano de saúde, reclamam os médicos e donos de hospitais. Para compensar, são adicionados ao pagamento do SUS, vários procedimentos para alcançar um mínimo dos custos.
No caso das Santas Casas, alguns serviços são terceirizados e entram poucos recursos. Existem investigações sobre essas terceirizações. Em Sobral, o prefeito Ivo Gomes encerrou esse tipo de negócio após promover uma intervenção.
A Santa Casa de Fortaleza fechou a emergência, entretanto, atende pessoas nos consultórios e realiza cirurgias eletivas pelo SUS em várias especialidades. Todos são bem-vindos e os problemas resolvidos. O SUS é a fonte pagadora. O valor é irrisório e os atrasos prejudicam os pagamentos de contas como medicação.
Muitos são os que contribuem com a Santa Casa de Fortaleza. São pessoas físicas e empresas, mas falta sempre dinheiro no caixa.
A esperança de uma parceria com deputados e senadores pode garantir bons recursos para a manutenção e sobrevivência da Santa Casa. Hoje, os deputados federais e senadores movimentam 25% do orçamento da União. Não será generosidade essa ajuda e sim bom senso.