Não cabe mais o Brasil registrar número superior a 59 mil casos de violência contra a mulher, sendo a grande maioria doméstica.
O deputado cearense pastor Alcides Fernandes fez uma declaração preocupante, que depõe contra o gênero masculino. Ele contou que uma frequentadora da igreja, onde promove cultos, confessou estar ameaçada por um homem reconhecidamente violento. Segundo o pastor, a recomendação feita foi evitar o casamento e as possíveis adversidades. Não foi ouvida. A mulher acabou morta pelo companheiro. Este caso demonstra a realidade no Ceará e no Brasil.
O Estado vai receber mais três Casas da Mulher Brasileira, ambientes de acolhimento e proteção às vítimas de violência. Isso não seria necessário se no lar, nas escolas, na igreja e no trabalho fôssemos educados para o convívio pautado no respeito aos direitos.
Homens e mulheres precisam aprender que uma separação é o fim de uma relação e não o fim das vidas. Precisam despertar para o respeito às decisões pessoais de se romper um matrimônio ou, independentemente dos sexos, surgir a separação.
O movimento de combate à violência contra a mulher começa a fazer efeito. Após a promulgação da Lei Maria da Penha, quando o Congresso Nacional ouviu a voz de uma mulher vítima de várias tentativas de homicídio, foram aprovadas leis que mandam para a cadeia criminosos que se passam por companheiros. Muita coisa mudou. Foi reduzido o número de mortes, mas muita coisa ainda precisa acontecer para pôr fim à selvageria doméstica e nas ruas.