É preciso, urgentemente, uma ação do governo federal para dar ordenamento ao programa Minha Casa Minha Vida. Está tudo muito confuso e os maiores interessados, a população sem casa própria, têm pouco conhecimento do plano de ação governamental.
A sociedade reconhece o forte interesse dos governos em reduzir o déficit habitacional, que atinge não só a população de baixa renda, mas também a classe média.
Segundo o próprio governo, cerca de dois milhões de imóveis devem ser colocados à disposição da população e entregues em dois anos. Serão concluídos prédios inacabados, esqueletos de concreto e tijolo abandonados por falta de planejamento e seriedade com o dinheiro público.
O atual governo, através de seus programas sociais, prega o estímulo à população de baixa renda e o combate à pobreza. Deveria ser simples, pela estrutura de agências da Caixa, Banco do Brasil e secretarias estaduais e municipais, criar um cadastro para podermos quantificar a verdadeira demanda de moradia no Brasil, tanto para aqueles que ainda não têm casa própria como para os sem-teto.