Na última consulta sobre filiações, o PDT tinha 63 prefeitos, cinco deputados federais, 13 estaduais e 219 vereadores. Não se sabe se houve alteração. Prefeitos e vereadores podem mudar de partido e este mesmo direito têm governadores e senadores.
O senador Cid poderia ter deixado o PDT e se filiado a outro partido, mas preferiu enfrentar as turbulências internas pedetistas e trabalhar para arrumar a casa. A missão não é fácil.
A ala que foi derrotada na eleição de 2022, apoiando o ex-prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio, é pequena: três deputados estaduais, quatro vereadores em Fortaleza e alguns movimentos no interior, como Crateús, onde o prefeito Marcelo Machado segue na oposição.
A garantia do sucesso da empreitada de Cid Gomes é dada como certa. A primeira tarefa dele será mobilizar os prefeitos, vereadores e lideranças para que permaneçam no partido. Serão promovidos encontros para animar a militância nos municípios, com o objetivo de preparar alianças para 2024. Para este projeto, existem alguns parceiros: PT, PP, PSD, PSB, Cidadania e MDB.
Com certeza, Cid deverá bater na porta de Roberto Cláudio, de Sarto e dos três deputados do PDT que fazem oposição ao governo Elmano. Para o senador, o diálogo com o PT, histórico parceiro, pode ser retomado.
Em uma entrevista na Assembleia, Cid Gomes disse que apoiaria a reeleição do prefeito Sarto, se este fosse candidato. Depende só do prefeito.