Foram muitas as tentativas da sociedade e do poder público para melhorar a área da Praia do Futuro. A Prefeitura de Fortaleza está com um ambicioso projeto de incentivos fiscais, zerando todos os impostos. O Estado montou um forte sistema de proteção para manter a população visitando o local.
O Sebrae, Fecomércio, secretarias municipais e estaduais desenvolvem projetos e ações para humanizar o local, facilitar e organizar o comércio, melhorar a gastronomia e os serviços. A briga por clientes e a ganância desenfreada atrapalham e prejudicam os próprios interessados.
Barracas avançam irregularmente sobre as áreas e se tornam gigantes, comprometendo a qualidade do atendimento. O acesso à praia é restritivo. Um problema que poderia ser evitado.
A situação lamentável de falta de atenção humanitária perdura. Os deficientes reclamam da dificuldade de acesso às barracas. Parece que o caos se estendeu ainda mais. É preciso a Agefis, a agência do município de Fortaleza que cuida da ocupação e funcionamento dos espaços públicos, tomar uma atitude.
A cidade pertence às pessoas, o acesso ao mar não pode ser restrito e o deficiente, por lei, tem todo direito de ir e vir. A ganância desenfreada de alguns barraqueiros precisa ser contida, antes que ocorram tragédias.