quinta-feira, 20 de abril de 2023

Sem acordo, PDT e PT terão que disputar no voto quem manda em Fortaleza

O presidente da Assembleia, Evandro Leitão, exerce papel de conciliador entre PDT e PT. A missão faz parte do último esforço para reagrupar os dois partidos em favor do projeto administrativo que é tocado no Ceará há mais de 16 anos. Iniciou nos dois governos de Cid Gomes, teve continuidade nos oito anos da gestão Camilo e, agora, está sob os cuidados do governador Elmano de Freitas. 


A briga política no Ceará compromete o projeto. O lastro de todo o processo é a unidade, a união das maiores lideranças políticas do Ceará. Ciro, Tasso, Roberto Cláudio, Domingos Filho e Sarto estão na oposição. O reajustamento das forças é um papel que virou missão de segmentos da sociedade e envolve empresários, presidentes de entidades, prefeitos e agentes públicos influentes.


A resistência está onde? Segundo o prefeito Sarto, “na fogueira de vaidades e ego extremado”. Para o grupo do PDT ligado ao ministro Camilo Santana e ao governador Elmano, Ciro, André Figueiredo e Roberto Cláudio não querem a unificação, acham que o papel do PDT é ser oposição, conforme decisão do eleitor. 


A batalha em Fortaleza terá PT, PDT, União Brasil e PL na disputa. Sarto, se disputar a reeleição, Capitão Wagner, Carmelo Neto e Luizianne Lins ou Evandro Leitão. Será a maior briga pelo território político da quinta capital do Brasil.