O senador Cid Gomes (PDT) foi entrevistado, pela primeira vez, após a eleição de 2022. Ele participou do podcast As Cunhãs, com as jornalistas Inês Aparecida, Hebely Rebouças e Kamila Fernandes.
Cid Gomes não concorda com o carimbo “grupo dos Ferreira Gomes”. “Não somos uma oligarquia. Oligarquia é o poder econômico e não temos nada com oligarquia. Fui gestor e escolhi novos gestores, como o Roberto Cláudio, melhor prefeito do Brasil, e Camilo, que escolhi, sozinho, candidato ao governo”.
O ex-governador, ao tratar da sucessão estadual, contou de forma firme e leve o que aconteceu. “O PDT colocou quatro nomes. O Camilo ofereceu ao PDT a escolha de um nome que era muito bom, porque o PDT manteria o governo. O Ciro queria forçar a candidatura do Roberto Cláudio e curvou. Fiz política de avestruz, enterrei a cabeça, diante do perigo”.
Na entrevista, Cid Gomes afirmou
claramente que “Roberto Cláudio exagerou na sua ambição”. Ele o responsabilizou pelo rompimento.
Cid Gomes disse que o ambiente no PDT ainda é “beligerante”, onde alguns no partido insistem no rompimento, quando deveriam se alinhar. “O Ciro apoiou o Elmano em Caucaia”, lembrou Cid, considerando o governador preparado.