sexta-feira, 20 de janeiro de 2023

População de rua cresceu 39% com a COVID, subindo déficit habitacional para oito milhões de moradias

O termo déficit habitacional é usado para se referir a pessoas e famílias que vivem em habitações precárias ou que não possuem um local para viver. De acordo com Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), em 2019 o Brasil contava com mais de oito milhões de famílias sem casa. Já de acordo com o Instituto Brasileiro de Economia e Estatística (IBGE), existem mais de cinco milhões de moradias que são consideradas irregulares.


O Minha Casa Minha Vida foi instituído em 2009, com o objetivo de facilitar o acesso à casa própria às famílias de baixa renda. Este ano, com o início do terceiro mandato de Lula, o programa está sendo reestruturado e retomado.


Com a falta de pesquisas e relatórios atualizados, o Governo Federal afirma que os números do cenário habitacional podem ser ainda mais preocupantes. Em decorrência da pandemia de Covid-19 e do agravamento da crise econômica, principalmente nas camadas mais vulneráveis, o número de pessoas em situação de pobreza e extrema pobreza disparou. Estima-se que, no comparativo dos anos de 2019 e 2022, a população em situação de rua cresceu 38% no Brasil, segundo o IPEA.