segunda-feira, 23 de janeiro de 2023

Governador Elmano de Freitas recebe visita de embaixador da Guiné-Bissau e reforça conexão com o continente africano

Reforçar as relações entre Ceará e Guiné-Bissau foi a temática da visita de cortesia que o embaixador da Guiné-Bissau no Brasil, M’bala Alfredo Fernandes, realizou ao governador do Ceará, Elmano de Freitas, nesta segunda pela manhã (23), no Palácio da Abolição. Recebido com honras militares, foi a primeira visita oficial do embaixador guineense ao Estado.


No encontro, do qual participaram também os secretários da Casa Civil, Max Quintino, das Relações Internacionais, Roseane Medeiros, da Igualdade Racial, Zelma Madeira, e o assessor especial das Relações Institucionais, Nelson Martins, foram discutidas questões relacionadas à cooperação entre o Ceará e Guiné-Bissau nas áreas da educação, pesca, tecnologias para beneficiamento de castanha de caju e trocas comerciais em geral.



O governador Elmano de Freitas destacou a grande contribuição dos estudantes da Guiné-Bissau para fortalecer a Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), situada em Redenção, como um polo de integração entre Brasil e o continente africano. Além disso, destacou que quer incentivar a cadeia da cajucultura, que também é muito forte no Ceará, como uma das principais na relação comercial entre as duas partes. Da Guiné-Bissau, a Unilab possui 672 alunos na Graduação e 8 na Pós-Graduação. “Agradeço a visita do embaixador e reforço a disponibilidade para estreitarmos ainda mais as relações comerciais com os países africanos”, disse o governador.

“O que nos une ao Ceará não é apenas a história, mas também a atualidade”, destacou o embaixador M’Bala Fernandes. De acordo com ele, o Ceará possui a maior comunidade de guineenses no Brasil e dá grande contribuição aos jovens que saem da Guiné-Bissau para estudar na Unilab. Destacou ainda as relações comerciais que existem entre os dois países e a necessidade de estreitar ainda mais o relacionamento principalmente em alguns setores, como o da pesca e da castanha de caju, do qual o país africano é um dos principais produtores mundiais.