O senador eleito Camilo Santana participa do Grupo de Transição de Desenvolvimento Regional do futuro governo Lula. Aloísio Mercadante atua como líder do colegiado, que elaborou relatório a ser entregue a Lula sobre políticas públicas e de infraestrutura para a área de desenvolvimento ou integração nacional.
Relator do documento, o ex-governador Camilo Santana propôs a criação do Ministério das Cidades, desvinculado do Ministério de Desenvolvimento Regional. Em entrevista coletiva, no prédio do Centro Cultural Banco do Brasil, onde funciona a Comissão de Transição, Camilo Santana explicou que o Brasil possui grande dívida social com milhões de pessoas que não têm onde morar, precisam de saneamento básico e de água tratada.
O atual Ministério do Desenvolvimento Regional gastou cerca de R$ 400 bilhões e poucos resultados foram apresentados. A ideia do futuro senador, que foi deputado e governador, é recriar o Ministério de Cidades e descentralizar os investimentos, através de parcerias com governadores e prefeitos.
Um exemplo: o governo Bolsonaro anunciou a conclusão da transposição do Rio São Francisco. No Orçamento de 2023, há mais de R$ 2 bilhões para a obra. Uma auditoria identificou que a mesma não está pronta. Se tornou pesadelo para o governo Bolsonaro.