terça-feira, 13 de dezembro de 2022

Alexandre de Moraes participa de confraternização com Lula na casa de advogado

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O ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), participa de uma confraternização em comemoração à diplomação do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), nesta segunda-feira (12). O evento ocorre em Brasília, na casa do advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, conhecido como Kakay.

O magistrado foi visto pelo repórter cinematográfico Edilson Cordeiro, da Record TV, ao entrar no local no fim da tarde.

Kakay é um advogado criminalista famoso por defender políticos e empresários. Ele chegou a atuar em casos que envolviam a Lava Jato e outras operações da Polícia Federal, tendo participado da defesa de empresários como Joesley Batista e de políticos como o ex-deputado Paulo Maluf.

Também compareceram à residência do advogado a ex-ministra Marina Silva, o futuro ministro da Casa Civil Rui Costa, o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Ricardo Lewandowski e o presidente do TCU (Tribunal de Contas da União), Bruno Dantas, além de outras autoridades e políticos.

Lula foi diplomado nesta segunda-feira, em cerimônia realizada no plenário do TSE. Estiveram presentes as ministras Rosa Weber, presidente do STF, e Cármen Lúcia, que é integrante do STF e do TSE. Elas participaram da mesa da solenidade.

Marcaram presença ainda outros ministros do Supremo, como Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski, assim como o presidente da Câmara, Arthur Lira, e o do Senado, Rodrigo Pacheco. Os ex-presidentes da República José Sarney e Dilma Rousseff também estavam entre os convidados.

Durante sua fala no TSE, Moraes afirmou que as milícias digitais, com suas fake news, tentaram subverter a democracia e atacar a imprensa tradicional e a Justiça Eleitoral.

Lula, por sua vez, destacou a coragem de membros do Poder Judiciário em conduzir as eleições. "Cumprimento cada ministro e ministra pela firmeza na defesa da democracia e da lisura do processo eleitoral nestes tempos tão difíceis. A história há de reconhecer sua coerência e fidelidade à Constituição", afirmou.

O presidente eleito deixou o local por volta das 18h40.