domingo, 20 de novembro de 2022

O futebol e eu


“A minha história com o futebol começa quando meu pai, Francisco Bezerra de Oliveira, ingressa no Fortaleza Esporte Clube e chega a ser seu presidente. 

Eu era o filho mais velho e o acompanhava em treinamentos, concentrações e em jogos.

Incorporei o Fortaleza e, até hoje, o acompanho. 

Sou sócio proprietário, fui conselheiro e, hoje, vou pouco a estádios. 

Neste 2022, fui só uma vez.

As transmissões por canais de TV, os programas esportivos de emissoras de rádio e o sobrevivente jornal em papel vão soltando informações, intrigas, comentários e o que me supre.

Agora, neste domingo, 20 de novembro de 2022,  no Catar,  abre-se a Copa do Mundo.

Não sei e creio que há muita gente tal como eu que não sabe a escalação da seleção brasileira, eivada de jogadores que jogam há anos na Europa e são, hoje, acumuladores de riquezas, usuários de roupas extravagantes, carros incrementados, sem falar em cortes de cabelos não usuais.

São treinados por Tite, um velhusco gaúcho de cabelos engomados.

O futebol foi sendo transformado em fonte de rendas e, hoje, correm soltas apostas de naturezas múltiplas, confederações são feudos de pessoas desconhecidas e reinam emissoras de TV que compram direitos de transmissão.

Deveriam os escritores enveredar no mundo e no subsolo do futebol com sujeiras e dinheiro muito.

Os atletas ou grandes jogadores vivem fase áurea e recebem cobertura da imprensa, sem esquecer os patrocínios publicitários, que aumentam as fortunas de cada um.

Espero estar errado e que se vença, trazendo a taça ao Brasil.

E por falar em taça, uma das cinco que a Canarinha ganhou, desapareceu da sede da CBF, no Rio de Janeiro.

Aguardemos.”

João Sorares 

Empresário