“A minha história com o futebol começa quando meu pai, Francisco Bezerra de Oliveira, ingressa no Fortaleza Esporte Clube e chega a ser seu presidente.
Eu era o filho mais velho e o acompanhava em treinamentos, concentrações e em jogos.
Incorporei o Fortaleza e, até hoje, o acompanho.
Sou sócio proprietário, fui conselheiro e, hoje, vou pouco a estádios.
Neste 2022, fui só uma vez.
As transmissões por canais de TV, os programas esportivos de emissoras de rádio e o sobrevivente jornal em papel vão soltando informações, intrigas, comentários e o que me supre.
Agora, neste domingo, 20 de novembro de 2022, no Catar, abre-se a Copa do Mundo.
Não sei e creio que há muita gente tal como eu que não sabe a escalação da seleção brasileira, eivada de jogadores que jogam há anos na Europa e são, hoje, acumuladores de riquezas, usuários de roupas extravagantes, carros incrementados, sem falar em cortes de cabelos não usuais.
São treinados por Tite, um velhusco gaúcho de cabelos engomados.
O futebol foi sendo transformado em fonte de rendas e, hoje, correm soltas apostas de naturezas múltiplas, confederações são feudos de pessoas desconhecidas e reinam emissoras de TV que compram direitos de transmissão.
Deveriam os escritores enveredar no mundo e no subsolo do futebol com sujeiras e dinheiro muito.
Os atletas ou grandes jogadores vivem fase áurea e recebem cobertura da imprensa, sem esquecer os patrocínios publicitários, que aumentam as fortunas de cada um.
Espero estar errado e que se vença, trazendo a taça ao Brasil.
E por falar em taça, uma das cinco que a Canarinha ganhou, desapareceu da sede da CBF, no Rio de Janeiro.
Aguardemos.”
João Sorares
Empresário