segunda-feira, 7 de novembro de 2022

Juiz de Aquiraz acaba com processo político de cassação do prefeito de Aquiraz, por falta de provas


Os vereadores de oposição de Aquiraz, município da Região Metropolitana de Fortaleza, sofreram um duro golpe.  O juiz da 1ª Vara Cível, da Comarca de Aquiraz, Francisco Marcelo Alves Nobre, encerrou o processo de cassação contra o prefeito Bruno Gonçalves. O argumento usado na decisão judicial foi a ausência de provas em instauração de processo na Câmara Municipal, por pagamento irregular aos profissionais de saúde que atuaram no combate à Covid-19, contra o prefeito de Aquiraz, Bruno Gonçalves. Nove vereadores o acusavam de irregularidade. 

O julgamento político do prefeito estava marcado para esta terça-feira, 8/11, no plenário da Câmara de Vereadores. 


Perseguição política  

O inconformismo de um grupo político derrotado nas urnas leva a uma perseguição irresponsável contra um prefeito bem avaliado na cidade. Em quase dois anos de gestão, Bruno Gonçalves já enfrentou dois pedidos de cassação e duas CPIs, por meio dos quais a oposição tenta, a todo custo, cassar o mandato de um gestor democraticamente eleito.

Não bastasse a perseguição, que tem como objetivo atrapalhar a gestão e causar instabilidade no município, a acusação se vale de elementos rasos para a cassação do mandado do prefeito. Não há nenhuma prova que o ligue às irregularidades. Porém, o grupo de nove vereadores não se atenta ao mérito, mas sim ao seu objetivo que é destituir o chefe do Executivo municipal. 

Os impasses da vez seriam as contratações e as gratificações para os médicos e os enfermeiros que estiveram na linha de frente do período crítico da pandemia do Covid-19, no ano de 2021, quando o orçamento foi devidamente aprovado por meio da Lei nº 1.379/2021, de 9 de abril de 2021, pela Câmara Municipal de Aquiraz. Já o pagamento das gratificações se justificaram, devido às horas extras destes profissionais nas fases da vacinação. 

Para isso, o Poder Executivo contava com 100% de suplementação orçamentária, aprovada anteriormente pelo Legislativo, ao contrário do que vem apontando a denúncia do G-9. 

Estava marcada para esta quarta-feira, 9, sessão de julgamento na Casa, na qual o parecer pedindo a cassação seria votado entre os parlamentares. Esse documento, para ser aceito, deveria ter recebido o voto de pelo menos 10 vereadores. No total, são 15 os parlamentares do Município. Dentre eles, nove fazem parte da oposição.