sábado, 1 de outubro de 2022

A responsabilidade na hora de votar


O Brasil é um país rico, mas poderia ser mais ainda. Nossas escolhas não tem sido as melhores. Possuímos terra fértil, água em abundância, quatro climas bem definidos e uma enorme capacidade de mão-de-obra. Os últimos presidentes da República não corresponderam e o país estagnou. Quem viu o debate da quinta-feira, 29, na Rede Globo, pôde sentir o que estamos passando. 

O orçamento da União para 2023 atinge a marca de R$ 4,81 trilhões. Os estados somam orçamentos de R$ 2 trilhões. O Brasil é a 12ª economia do Planeta. Já foi a oitava. O lugar do país deveria ser a sexta colocação, mas não foi o que aconteceu. Governos equivocados, sem planos para fortalecer a economia, através de projetos de infraestrutura, pesquisa e  montagem de uma indústria para transformar matéria- prima em produtos. Hoje, o Brasil exporta tudo que produz e importa boa parte do que consome. 

As sucessivas eleições podem servir de aprendizado. O eleitor brasileiro não tem mais tempo para eventuais aventuras ideológicas nem tratar eleição como disputa de time de futebol. É preciso olhar para os lados. Tem sempre um desempregado, alguém em dificuldade, não há oportunidades nem bons salários e falta escola, hospital, remédio. As facções ocupam, a cada dia, maior faixa de poder. 

Quem teve a oportunidade de acompanhar os debates entre os candidatos à presidência da República  pôde ver o triste embate entre Lula e Bolsonaro sobre corrupção, bandalheira e sangria dos cofres públicos. 

Os pais, o trabalhador, o jovem são responsáveis pelo futuro da Nação. O voto errado tem consequências e a irresponsabilidade pode custar caro. O debate e a campanha mostraram um País contaminado pela corrupção. O voto na linha do tempo precisa ser melhor avaliado pelas famílias. O Brasil poderá se tornar um gigante. Depende do eleitor, do seu voto para deputado, senador, governador e presidente.