quarta-feira, 21 de setembro de 2022

Ricardo Cavalcante compartilha importância do Hidrogênio Verde (H2V) e Observatório da Indústria à comitiva da Marinha

Nesta segunda-feira (19/09), o Presidente da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC), Ricardo Cavalcante, apresentou ações para a promoção do Hub do Hidrogênio Verde e as funcionalidades do Observatório da Indústria à comitiva da Marinha do Brasil, em visita à Casa da Indústria. Em duas horas de explicações, os representantes das Forças Armadas puderam ter maior conhecimento sobre o projeto pioneiro de energia sustentável e o banco de dados utilizados para o fornecimento de informações imprescindíveis para o setor industrial no Ceará.

Participaram da comitiva: o Almirante de Esquadra e Comandante de Operações Navais, Marcos Sampaio Olsen; o Vice-Almirante e Comandante 3° Distrito Naval, André Moraes Ferreira; o Capitão de Mar e Guerra e Capitão dos Portos do Ceará, Anderson Pessoa Valença; os Capitães-Tenentes Diego Rodrigues e Azevedo; o Suboficial Uchoa e o Sargento Raniere e Ceará e o Gerente do Observatório da Indústria, Guilherme Muchale.
Também estiveram no encontro: o Coordenador do Núcleo de Energia da FIEC, Joaquim Rolim; o Consultor de Energia da FIEC, Jurandir Picanço; o Superintendente de Relações Institucionais da FIEC, Sérgio Lopes e o Superintendente do SESI Ceará e Diretor Regional do SENAI Ceará, Paulo André Holanda.

A apresentação foi pautada pelo tema da importância da Transição Energética e da produção do Hidrogênio Verde como combustível limpo e sustentável.
O Presidente da FIEC enfatizou que a produção do Hidrogênio Verde vai propiciar o fortalecimento de diversas cadeias produtivas verdes e mais desenvolvimento ao Ceará. "São mais de 20 bilhões de dólares em memorando já assinados com o Governo do Estado só para a implementação de plantas de H2V. Toda uma cadeia produtiva será beneficiada com esses investimentos, gerando mais emprego e renda e contribuindo na descarbonização do planeta", declarou.

O Coordenador do Núcleo de Energia da FIEC, Joaquim Rolim, explicou que o processo de produção do Hidrogênio Verde tem base na quebra da molécula de água e precisa de energias renováveis para sua realização, sendo o Ceará um estado com grandes diferenciais para a área. Também pontuou a necessidade da mudança da matriz energética, que é poluente em muitos países, para a adoção de um modelo sustentável.

Ainda sobre energias renováveis, Joaquim Rolim mostrou que o Brasil tem um rico potencial para geração de energias limpas, fundamentais para o Hub do H2V, que somam 160 vezes o total de toda energia consumida no país. “Nós precisamos acelerar essa transição energética. O Brasil, o Nordeste e o Ceará têm potenciais para suprir essa necessidade a nível mundial pela competitividade existente de energia renovável abundante e barata”, concluiu.

O Superintendente do SESI Ceará e Diretor Regional do SENAI Ceará, Paulo André Holanda, falou sobre a iniciativa do Sistema FIEC em propiciar o modelo de transição energética para uma matriz limpa. “Até janeiro, nós estamos concluindo o Centro de Excelência e Transição Energética que está sendo construído na unidade do SENAI da Barra do Ceará e que conta com quatro parceiros: a Giz, Maersk, Aeris e Enel. Ao mesmo tempo, o Instituto SENAI de Tecnologia de Maracanaú, em parceria com a Universidade Federal do Ceará (UFC) e o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE) está promovendo a qualificação profissional nessa área tão promissora” disse.

Como parte da apresentação, o Gerente do Observatório da Indústria, Guilherme Muchale, mostrou as funcionalidades do Observatório da Indústria da FIEC, um aliado de industriais, gestões e empresas para a promoção de dados estratégicos.
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Ao final, o Almirante de Esquadra e Comandante de Operações Navais, Marcos Sampaio Olsen parabenizou pelas apresentações e pontuou a importância do Observatório da Indústria como instrumento para o fornecimento de dados à iniciativa privada. “Eu acho indispensável para que possamos oferecer ao setor da indústria uma capacidade de governança aprimorada e, isso contribuindo para o processo de decisão.  Então, os dados propiciam condições para os empresários reduzirem custos. Pelo que pudemos perceber, essa é uma condição única oferecida por um equipamento como esse, contribuindo muito para o desenvolvimento da indústria”, disse.