Candidato ao Senado pelo PT, o ex-governador Camilo Santana se tornou o líder de um grupo que pretende não só a vaga de senador, mas, também, conquistar o Abolição. A motivação para ao rompimento com o PDT foi a rejeição, por parte dos pedetistas, em reeleger Izolda Cela. O PT, por sua vez, não aceitou apoiar Roberto Cláudio. Também, colocou como ponto inegociável um palanque para Lula, no Ceará.
Impulsionado pela popularidade, Camilo aceitou liderar um grupo político e montar uma chapa para enfrentar o PDT e o candidato da oposição, Capitão Wagner.
Camilo e Izolda se uniram e seguem o projeto de construção de uma nova ala na política do Ceará. Enfrenta um problema: atrair pedetista ligados a Ciro e Cid, apesar de Camilo exibir nos seus discursos a neutralidade do senador, a quem trata como amigo e diz ser grato.
O movimento de campanha vai mostrar se o PT passará ou não a ter a confiança do povo cearense para cuidar das pessoas, da economia e manter o bom momento que o Ceará vive, há quase 16 anos. Além de Camilo, a sociedade irá admitir Elmano de Freitas como chefe do Abolição? Essa aceitação será uma das tarefas de Camilo Santana. Com as poucas opções, restou, mesmo, o parlamentar petista, sem desgaste e com uma boa história política.