domingo, 21 de agosto de 2022

A impugnação FAKE do registro de Jade Romero


Faz parte do jogo político a busca a todo custo de fatos negativos de uma candidatura que se destaca. É assim a leitura feita da petição que tenta tirar o direito de Jade Romero, vice de Elmano, disputar as eleições.

Na leitura da petição, percebe-se vários erros, inclusive sinaliza para uma fraude no pedido de licença maternidade. O que não condiz com a realidade, pois bebê de Jade esteve na barriga, nasceu e segue sob seus cuidados. 

O que se nota na impugnação apresentada é uma série de incertezas e dubiedades na tentativa de arguir de modo muito frágil, pois ao mesmo tempo se defende que a candidata Jade, estando de licença maternidade do cargo que antes ocupava, pode se candidatar normalmente. Inclusive, na própria petição apresenta os protocolos de tal licença. 

O pedido de impugnação vai na contramão do fomento à participação feminina, uma vez que tenta tirar a única mulher da disputa majoritária da corrida pelo Palácio da Abolição. 

A campanha de Elmano e Jade seguirá naturalmente e o TRE deve se manifestar sobre o caso. Existem outros casos similares no Brasil em que servidora pública candidata a cargo político teve considerada seu tempo de licença-maternidade para fins de desincompatibilização. E Jade, vice de Elmano, estava desde fevereiro de 2022 afastada do serviço público. O jogo continua.