terça-feira, 12 de julho de 2022

Izolda e Roberto Cláudio na final, dia 18


O presidente do PDT no Ceará, André Figueredo, considerou a reunião das bancadas estadual e federal um “avanço para construir um consenso”. Segundo ele, até segunda-feira, pode sair um entendimento. “Todos saíram com esse propósito”, informou. André disse que o presidente da Assembleia, Evandro Leitão, garantiu atuar “nesse sentido”. “Tivemos uma conversa franca, desabafos e todos ouviram de Ciro Gomes o rito definido pelo partido para escolha do nome, sem proteção a nenhum dos quatro”, afirmou o presidente pedetista.

Alguns fatos vão surgir no dia 18 de julho. 1- O Ceará, finalmente, conhecerá o candidato do PDT ao governo; 2 - A direção do partido poderá anunciar que não fará aliança com o PT; 3 - O PDT deixará em aberto, na convenção, a possibilidade de alianças com os 16 partidos; 4 - Cid Gomes não irá disputar o governo; 5 - O PDT mantém o compromisso de votar em Camilo para o Senado. 

Na reunião do comando pedetista, ficou acertado que os 72 delegados vão votar todos os itens onde existem dúvidas. O senador Cid Gomes, sempre, defendeu decidir problemas através do diálogo. “Nos reunimos e decidimos nosso destino”, disse Cid, quando deixou o PROS e o PSB, após pontuar as razões de buscar outra legenda. Hoje, encontraram no PDT o abrigo certo. 

No campo político, o PDT tem a governadora, o prefeito de Fortaleza e outros 75 prefeitos. Seu maior aliado, o PSD, tem 30. Com outras siglas, a coligação, se mantida com as 13 previstas, garantirá 150 prefeitos votando com o partido de Ciro. Vale lembrar que os vereadores seguirão com os gestores municipais. O incêndio, até aqui, não alcançou o andar de cima.

André informou que de segunda-feira não passa. “O nome saírá do entendimento ou através do voto dos membros do diretório estadual”, concluiu.