Anunciado por Ciro Gomes para liderar a fase final de diálogo com aliados na escolha do melhor nome a disputar a sucessão estadual pelo PDT, o deputado André Figueiredo, presidente do partido no Ceará, considerou importante entrar no processo. “Vou procurar o senador Cid Gomes, coordenador dos encontros regionais e líder do processo de diálogo com a base aliada, para construirmos uma sequência de debates, porque o Cid é a melhor pessoa para esse momento”, pontuou. André, com seu estilo simples e conciliador, pretende fazer uma boa dobradinha com o senador Cid para a tocada final no afunilamento do processo de escolha do candidato.
Uma das decisões que o PDT pretende adotar é a inversão da pauta para escolha do nome. “Primeiro, temos que escolher o candidato do partido ao governo e, depois, realizar os dois últimos encontros regionais”, comunicou o presidente da sigla, levando em conta o calendário eleitoral e a subida de tom entre pedetistas. “Não será difícil conciliar as correntes que apoiam pré-candidatos. O Evandro Leitão, que tem 14 anos no partido, e o presidente Lupi são amigos. Será fácil contornar esse choque de opiniões”, exemplificou.
André Figueiredo tem uma opinião pessoal: “O processo está demorando demais e a escolha precisa ser feita”. O posicionamento dele é o mesmo da bancada do partido e de aliados. O deputado Guilherme Landim, que não declarou apoio a nenhum dos quatro nomes, diz abertamente que “não dá mais para esperar”. O mesmo afirma Osmar Baquit, apoiador aberto de Evandro e Izolda, mas que disse “respeitar o anúncio a ser feito pelo partido”.
A semana que está iniciando será decisiva para a montagem final da tática do jogo político que levará ao centro do debate o nome preferencial. Os critérios estão definidos. 1- Viajar o Ceará. 2- Falar e ouvir propostas de entidades, lideranças e movimentos sociais. 3- Apresentar relatório das propostas. 4- A pesquisa de tendência de voto junto ao eleitor. A moldura está pronta, falta o retrato final. A foto será colocada e a corrida disputadíssima.