A ação rápida da direção do partido, da bancada estadual e dos quatro pré-candidatos de fazer campanha dentro do próprio território, ou seja, junto aos prefeitos, vereadores e lideranças da base aliada, acalmou os mais exaltados.
O presidente do PDT estadual, André Figueiredo, assegurou que, nesta terça-feira, 28, o partido se reunirá para iniciar o processo de definição da estratégia de chegar ao candidato ideal para o governo e demais integrantes da chapa. Pelo roteiro, ainda pode levar um mês para se definir o nome que irá para a disputa.
Izolda Cela, Roberto Cláudio, Evandro Leitão e Mauro Filho seguem movimentações, mas o volume de declarações, personificando apadrinhamentos arrefeceu, pelo menos, em público. A oposição sentiu o golpe. Perdeu informações sobre o ambiente político entre os partidos que compõem a base da aliança liderada pelo PDT.
Izolda foi a Tauá e ressaltou o governo Camilo como realizador e que honrou o projeto em andamento no Ceará. Ela acabou colocada como grande liderança e governadora por Patrícia e Domingos Filho. Roberto Cláudio foi às emissoras de rádio falar sobre o momento de disputa interna vivido pelo PDT. Falou que está "pacificado o processo e todos juntos, apesar do debate mais acalorado. "O ex-prefeito de Fortaleza voltou a se referir ao governo Camilo e ao propósito da governadora Izolda de seguir o projeto em execução no Ceará. Evandro Leitão cuidou dos interesses dos aliados nas secretarias de Estado. Mauro Filho circulou no Maciço de Baturité. O pré-candidato do PP, deputado Zezinho Albuquerque participou de homenagens pelos 15 anos da Secretaria de Cidades. Capitão Wagner está nos Estados Unidos e Raimundo Matos segue dialogando com prefeitos, para tentar construir um palanque.
A realidade é a tese sustentada pelo senador Cid Gomes. O governo tem que esperar as oposições lançarem seus candidatos para, depois, escolher o melhor nome e enfrentá-los. Todos os adversários estão colocando nomes, o PDT observa de camarote.