sábado, 7 de maio de 2022

Seis meses após início dos encontros regionais, PDT vive momento de tensão entre pré-candidatos ao governo


A disputa interna do PDT terá desdobramentos em junho, com a sequência dos encontros regionais do partido. “A tensão dos últimos dias faz parte do debate sucessório”, disse o presidente do PDT, André Figueiredo. Ele vê com “naturalidade” os movimentos em torno de apoios, declarações de votos e, até mesmo, subida de tom, como ocorreu no caso entre Ciro e figuras do PT e MDB. 

André Figueiredo, ao lado de Cid Gomes, tem tocado a pré-campanha, deixando livres os quatro postulantes. Eles procuram apoios, falam o que quer, se movimentam livremente. A ação partidária rende dividendos, o PDT está 24 horas na mídia, com seus quatro pretensos candidatos, rodando o Ceará. Disposição não tem faltado aos postulantes. Na semana que está se encerrando, Roberto Cláudio visitou lideranças políticas e empresariais do agronegócio da serra da Ibiapaba. Izolda fez incursões no Cariri. Mauro Filho levou empresários ao Abolição, esteve no Maciço de Baturité e participou de votações em Brasília. Já o presidente da Assembleia, Evandro Leitão, visitou, ao lado de Camilo Santana, municípios importantes como Trairi, Amontada e  Itapipoca. 

“O que importa é que, ao final, o partido vai escolher o melhor nome e oferecer à sociedade. Não temos nenhuma dúvida sobre o critério de escolha, porque será transparente”, disse André Figueiredo, que iniciou em novembro os encontros regionais, hoje, copiados por outros partidos da base e da oposição. 

Com o adiamento estrategicamente decidido dos encontros regionais pela cúpula do PDT, quem esperava definições antecipadas perdeu a aposta. Os encontros serão entre final de junho e início de julho. Como sempre, o candidato do PDT será conhecido aos 45 do segundo tempo.