O Plenário da Assembleia Legislativa, durante a sessão plenária desta quinta-feira (05/05), fez um minuto de silêncio em pesar pela morte do ex-deputado e ex-presidente do Poder Júlio Rego, aos 89 anos, e a Mesa Diretora da Casa decretou luto oficial por três dias pelo falecimento do ex-parlamentar.
O deputado Audic Mota (MDB), segundo-secretário da Mesa Diretora, ressaltou a importante contribuição dada pelo ex-parlamentar ao Legislativo cearense. O parlamentar lembrou que, além de ex-deputado, Júlio Rêgo foi presidente do Tribunal de Contas do Estado. "Foi um grande filho de Tauá, que se destacou como médico e trabalhador. Deixa um sentimento de tristeza, mas deixa, sobretudo, um grande legado. Um grande orgulho por tudo o que o senhor Júlio representa para nosso Estado", disse o parlamentar.
O deputado Elmano Freitas (PT), que presidia a sessão, solidarizou-se com os amigos e familiares e pediu um minuto de silêncio pelo falecimento do ex-deputado estadual.
O presidente da Alece, deputado Evandro Leitão (PDT), em nota na sua rede social, externou a tristeza pela morte do médico e ex-deputado estadual Júlio Gonçalves Rêgo. "Cidadão do município de Tauá, Júlio Rêgo foi um renomado profissional da saúde, com relevantes serviços prestados ao nosso Estado. Na vida pública, foi secretário da Saúde no governo de César Cals, exerceu mandato como prefeito de Tauá, além de notória carreira parlamentar na Assembleia Legislativa do Ceará, onde cumpriu sete legislaturas e foi presidente da Casa. O Parlamento está de luto com essa perda. Que Deus conforte familiares e amigos neste momento", afirmou.
TRAJETÓRIA
Nascido em 1932, no município de Tauá, Júlio Gonçalves Rêgo formou-se em Medicina pela Faculdade Medicina da Universidade de Recife, em 1956. Foi eleito prefeito de Tauá em 1962 e deputado estadual para as legislaturas nos anos de 1966, 1970, 1974, 1978, 1982, 1986 e 1990.
Foi vice-presidente da Assembleia Legislativa nos biênios de 1971-1972 e 1981-1982 e presidiu a Casa no período de 1991 a 1993. Assumiu o Governo do Estado por várias vezes, nos governos César Cals, Virgílio Távora, Tasso Jereissati e Ciro Ferreira Gomes. Também foi secretário de Saúde no Governo César Cals, de abril de 1973 a maio de 1974, e presidente do Tribunal de Contas do Estado.