sábado, 16 de abril de 2022

Eleição tem forte ligação com a economia


A Federação da Agricultara do Ceará (FAEC) tem, entre seus componentes, dirigentes de sindicatos patronais e empresários do agronegócio. Também, participam produtores que não se consideram dentro do movimento político do setor, mas que se opõem ao PT. Outros seguem a política petista. Aderir ao anti-lulismo não significa ser bolsonarista. Os empresários gostam da pauta liberal, hoje, adotada no Brasil. Em meio ao debate sobre agronegócio, existe a agricultura familiar, maior fonte de energia política para o ex-presidente Lula, principalmente em regiões mais pobres  como o Norte, Nordeste, parte do Centro- Oeste e Minas Gerais. A maioria dos empresários não quer saber de um provável apoio ao candidato Lula ou a qualquer outro que defenda bandeiras sociais. A do agronegócio é a do livre mercado. Ciro, Lula e Bolsonaro pensam diferente. O eleitor terá que optar pelos projetos deles, caso não apareça uma terceira via, 

O Brasil vive uma onda de preços altos nos alimentos essenciais, o que provocou uma onda inflacionária descontrolada e levou o país à inflação acima de dois dígitos. O consumidor está deixando mais dinheiro para levar bem menos alimentos para casa. A gasolina, o diesel e o gás turbinaram a inflação, juntamente com os altos preços de frango, carne, ovos, arroz, feijão e produtos derivados do trigo. 

O debate da sucessão presidencial terá pautas voltadas para o custo de vida. Os candidatos terão que apresentar propostas capazes de construir soluções para o setor produtivo e a quem fica do lado de fora do balcão, o consumidor. Não se pode, em momento algum, colocar produtor e consumidor em conflito. O Estado existe para mediar conflitos de interesses e buscar soluções, para que todos possamos conviver em harmonia. A importância da eleição está na possibilidade do eleitor escolher o melhor projeto, fugindo dos radicalismos, comuns aos tempos de hoje. 

Entidades como a FAEC, dirigida por Amílcar Silveira, empresário produtor de proteína no sertão de Quixadá  ganham importância. A entidade precisa ter direito a sentar na mesa dos governos federal, estadual e municipal. São eles que dão início ao processo produtivo que chega à mesa dos trabalhadores. Como encontrar caminhos é a proposta colocada por Amílcar Silveira, que prepara a pauta para dialogar com candidatos.