quinta-feira, 21 de abril de 2022

Eduardo Leite quer encontro com Ciro Gomes


O ex-governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, tem problemas na sua terra. O candidato ao Senado que lidera as pesquisas é o general Mourão, uma das pessoas a defender a política liberal, que está destruindo o mercado brasileiro. Os gaúchos esqueceram avanços e mergulharam na extrema direita. Leite largou o governo porque, no Rio Grande do Sul, a população não reelege prefeito de Porto Alegre e governador do Estado, mesmo bem avaliado, como o jovem ex-governador.

Em Fortaleza, abraçado ao senador Jereissati, seu padrinho político na pré-campanha presidencial, Leite está construindo uma campanha alternativa a do seu partido, minando João Dória, que venceu as prévias tucanas, mas moralmente saiu derrotado. O paulista, com reprovação altíssima, quer encerrar carreira política, saindo por cima, como candidato a presidente ou a vice, em uma federação de partidos. 

Tasso foi traído no Ceará pelos colegas que estavam de saída do partido, mas tinham direito a voto. Eles todos foram para o lado de Dória, em negociação mesquinha. Tasso está, até hoje, com seu projeto em curso. A derrota de Leite no Ceará pesou, para azedar de vez a relação entre Jereissati e o ex-governador paulista, que derrete todos os dias nas pesquisas. 

No encontro com Tasso e agentes de saúde, o gaúcho sinalizou conversa com Ciro Gomes, preferencialmente o candidato da terceira via. Ciro está se viabilizando, ao manter agenda de conversas com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, ACM Neto, do União Brasil e Gilberto Kassab, presidente do PSD. 

A visita de Eduardo Leite ao Ceará ao senador da República de maior visibilidade tem o objetivo de mantê-lo vivo no debate sobre a sucessão presidencial. Tasso Jereissati é um ilustre dentro PSDB, partido que presidiu três vezes nacionalmente. Ele completou 32 anos na legenda.