terça-feira, 25 de janeiro de 2022

A rebeldia da esperança de Ciro remete à era Getúlio Vargas


A Convenção Nacional do PDT, que oficializou a pré-candidatura de Ciro Gomes, foi bem planejada e dentro da filosofia do pensamento trabalhista. Um resgate do discurso de um partido para seu ideal de existência: o trabalhador. Seja ele urbano ou do campo, da indústria ou do comércio e serviço. Inteligentemente, foi feito afago para os milhões de micro e pequenos empresários e para o autônomos. O candidato do PDT, também, estimulou o empresariado, ao afirmar que pretende destravar o setor produtivo.  

Os 45 minutos das mais de 70 laudas do histórico discurso de Ciro Gomes fez renascer a esperança de uma nova era, como ocorreu nos tempos de Getúlio Vargas, o maior presidente da história, que impôs alucinante crescimento ao País. Praticamente, tudo que existe de bom no Brasil saiu da cabeça de Vargas. Se prestarmos atenção ao que Ciro propôs para o Brasil, chegaremos à conclusão de que a meta é construir uma Nação com forte indústria. Agronegócio,  empresas de tecnologia, investimentos em pesquisa, startups e o avanço em um parque industrial que aproveite commodities brasileiras e de outros países. Ciro quer o Brasil aproveitando sua matéria prima e não comprar de outros países, inverter a atual política industrial. “Até uma cama de hospital importamos. Se precisamos de máscaras para a pandemia temos que buscar fora”, citou como exemplo o candidato. Para ele, é necessário repensar o país. 

Ciro disse, para justificar o slogan da sua campanha, que fala na rebeldia da esperança: “Eu sou daqueles que gostam de ver o sol nascer. E de assistir, a subida aos céus, do aro flamejante da esperança. Eu sou, também, dos que gostam de ver o sol do meio-dia acender sobre o mundo a chama da rebeldia. Eu sou daqueles que não usam a noite para dormir, mas para 
sonhar e construir a aurora radiante do novo dia. É por isso que trago hoje para vocês a voz da Rebeldia da Esperança.
Rebeldia e esperança são as duas únicas energias capazes de retirar o Brasil das trevas e da estagnação onde nos encontramos.Elas têm que estar juntas e aliadas. Uma separada da outra não consegue, não alcança! A rebeldia sem esperança é a rebeldia sem causa. E a esperança sem rebeldia é um sonho que nasce moribundo. Mas, quando se juntam rebeldia, esperança e um novo Projeto Nacional de Desenvolvimento está firmado um elo inquebrantável. Uma corrente capaz de eletrizar o Brasil e levá-lo adiante. Mas, esta não é uma tarefa isolada de um presidente. É de toda uma nação de pé, mobilizada para transformar 
profundamente o Brasil. De pé, a cantar um hino de amor à rebeldia e um cântico de fé à esperança”.

O Brasil vai conhecer em detalhes o Plano de Desenvolvimento de Ciro Gomes.  Ele que discutir, debater, aprimorar.