segunda-feira, 6 de dezembro de 2021

Marisol abre linha de produção no sistema penitenciário do Ceará e a Onvit colocou linha de processamento de castanha na Casa de Privação Provisória CPPL


O sistema penitenciário do Ceará recebeu a instalação de mais duas empresas. A Onvit, indústria brasileira de processamento e exportação de castanha de caju e a Marisol, especializada em confecção de peças de vestuário, foram inauguradas na Casa de Privação Provisória de Liberdade VI (CPPL 6).


As empresas são uma das oito companhias qualificadas no chamamento público realizado pela Secretaria da Administração Penitenciária. O sistema possui oportunidade de trabalho de variados segmentos em diversas unidades prisionais cearenses.



A Onvit possui mão de obra carcerária de 23 internos, duas supervisoras e capacidade de produção aproximadamente de 5.000kg/mês em uma das etapas do processo de produção da castanha: a raspagem, que é a retirada de forma manual da película da castanha de caju que ainda fica aderida a amêndoa após o beneficiamento industrial. Já a Marisol possui 34 internos trabalhando diretamente na produção, um instrutor, um supervisor e um revisor responsável pelo controle de qualidade. Sua produtividade gira em torno de 1.500 peças por dia.


Com o remodelado sistema prisional, os empresários possuem segurança para investir dentro dos presídios do Estado, gerando emprego, renda, remição de pena e ressocialização real entre os internos.


Para o secretário da Administração Penitenciária, Mauro Albuquerque, a chegada de novas empresas ao sistema penitenciário do Ceará representa a credibilidade do sistema cearense junto ao setor produtivo.