domingo, 3 de outubro de 2021

Para o mercado, sucessão no BNB foi tranquila e era esperada

A chegada de Anderson Possa ao comando do BNB era uma questão de dias, alguns ajustes teriam que ser feitos na transição para garantir a sequência de governança no banco. O presidente que deixou o cargo não poderia permanecer, a lei das estatais não permitia. 


Anderson Possa é um quadro de qualidade, conhece de banco, principalmente o BNB, e de política. Sabe administrar as finanças do Banco do Nordeste, conhece a extensão social, a importância para desenvolver a região e conviver com a turma do degrau acima, a classe política. Nas suas mãos, está assegurada a qualidade de gestão, o banco não fará operações de risco e muito menos abrirá seus cofres para assaltantes do erário.


Quando encerrou o prazo de serviço prestado como presidente do BNB, Romildo Rolim já sabia que um dos seus colegas assumiria o banco. Colega, porque entre os diretores não existe amizade, todos querem crescer, assim se comporta uma empresa. Todos querem assumir o melhor cargo, a presidência. 


O mercado do Nordeste tinha certeza, também, que o escolhido seria um dos diretores. Não houve abalo, só fuxico político. O vídeo do corrupto Waldemar Costa Neto acelerou o processo, foi combustível para desgastar o governo Bolsonaro.